Inclusão escolar não pode esperar
Ambiente verdadeiramente inclusivo vai além da matrícula: capacitação é urgente para educadores Dados recentes do CDC (EUA) revelam que 1 em cada 36 crian...

Ambiente verdadeiramente inclusivo vai além da matrícula: capacitação é urgente para educadores Dados recentes do CDC (EUA) revelam que 1 em cada 36 crianças é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Brasil, o IBGE estima que 2 milhões de pessoas estejam no espectro – e projeções indicam que, até 2050, esse número pode chegar a 1 caso a cada 20 nascimentos. Diante desse cenário, a capacitação de educadores deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade estratégica. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) é clara: escolas públicas e privadas não podem recusar matrículas de pessoas com deficiência e devem garantir atendimento especializado, incluindo profissionais de apoio quando necessário. Mas como os educadores podem se preparar para os desafios práticos dessa inclusão? Luisa Loureiro, doutora em Ciências da Saúde, da NeuroHabilitar, reforça a urgência do tema. "A escola é um espaço transformador, mas só cumpre seu papel quando está verdadeiramente preparada. Crianças com TEA ou outras deficiências precisam de estratégias específicas para se desenvolver – e isso exige formação técnica, sensibilidade e adaptação constante por parte de toda a comunidade escolar”. Desafios no dia a dia escolar / A voz de quem vive a realidade Muitos profissionais enfrentam: Falta de formação durante a graduação para lidar com autismo, TDAH ou deficiências. Sobrecarga emocional ao lidar com crises sensoriais ou comportamentais sem ferramentas adequadas. Pressão institucional, já que as escolas nem sempre oferecem recursos humanos ou materiais suficientes. Ana Maria do Espírito Santo, pedagoga e vice-diretora de escola infantil, conta que os desafios da rotina escolar. “Percebemos, muitas vezes, a falta de preparo em lidar com as diferenças ou em algumas situações. Por exemplo, se a criança apresenta alguma crise, ficamos sem saber o que fazer, como agir corretamente. Optamos sempre pelo acolhimento ao aluno atípico. Assim, promovemos palestras educativas para os pais de crianças atípicas sobre os transtornos, porém a participação não é tão efetiva”, comenta. “Buscamos conscientizar a todos, desde quem trabalha na portaria até os professores, sobre a questão da inclusão, mas não dispomos de tecnologia assistiva na escola. O que temos são jogos educativos que são disponibilizados para um trabalho mais lúdico”, acrescenta a pedagoga. Crianças com TEA ou outras deficiências precisam de estratégias específicas para se desenvolver – e isso exige formação técnica, sensibilidade e adaptação constante por parte de toda a comunidade escolar Arquivo NeuroHabilitar Sua escola está preparada para incluir de verdade? Um ambiente verdadeiramente inclusivo vai além da matrícula - exige conhecimento, adaptação e acolhimento. Quando educadores dominam estratégias como recursos visuais, comunicação alternativa e organização sensorial, toda a comunidade escolar se transforma: alunos desenvolvem seu potencial, famílias se sentem seguras e a educação cumpre seu papel social. Seja a mudança que sua escola precisa Escolas que investem na capacitação de sua equipe não apenas cumprem a lei, mas se tornam referência em educação de qualidade. O resultado? Alunos mais independentes, famílias mais confiantes e uma comunidade escolar que colhe os frutos da verdadeira inclusão. Esta mudança começa com o primeiro passo: conheça a capacitação Educação Transformadora oferecido pelo espaço NeuroHabilitar. Entre em contato: (34) 3313.5946 Ana Paula Crema | Crefito 4-10904 TO Endereço: Rua Engenheiro Gomide, 144, Bairro Boa Vista, Uberaba - MG Contato: (34) 3313-5946 E-mail: espaconeurohabilitar@gmail.com Instagram: @espaconeurohabilitar